Sobre a Realize

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     Primeiramente quero deixar bem claro que este texto é meu, pessoal, individual, e não remete a nenhuma opinião coletiva da organização da festa. Quero dizer também que não tenho palavras para expressar quão grande é a minha frustração e o quanto estou cansado/saturado depois da noite passada. 
     Bem, podemos destacar inúmeros fatores que ocasionaram os problemas de entrada na Realize. Sim, digo de entrada, porque não sei como foi lá dentro. Afinal, passei toda a minha noite do lado de fora, e o que eu ouvi do pessoal que saia era que quem entrou curtiu. Mas retomando, a culpa de tudo isso foi o fato de a festa ter sido transferida para o Eleven Hall? Em partes. Digo em partes porque a questão do espaço físico poderia ter sido contornada com toda a facilidade do mundo, desde que não houvesse ganância por parte dos organizadores - falamos disso depois. Ao meu ver, o grande problema nessa escolha (do lugar) é a falta experiência. Não quero ser injusto, afinal, duas meninas da casa foram extremamente controladas e nos ajudaram a tentar contornar a situação, o que não ocorreu grotescamente por parte de outra, mas ficou muito a desejar. A própria inauguração da casa, no dia 11 do  mês de março, quando ainda levava o nome de Drops, se encaixa como um ótimo exemplo do que quero dizer. Entretanto, não quero me apegar a isso, para não deixar a entender que estou omitindo os erros da produção. Prosseguindo, a segurança da festa. Eu gostaria de ter o nome da agência de segurança que prestou serviços para a Realize, mas infelizmente não sei qual é. Isso porque, queria alertar a todos vocês, JAMAIS contratem essa empresa. Seguranças despreparados, mal-educados, violentos e, o pior, sem senso de "hierarquia". Eu, como 'produtor', assumia ali na festa um papel da 'patrão' dos seguranças, o que não ocorreu. Nenhuma das coordenadas que passamos para eles foram atendidas, fomos desrespeitados por vários, e mais, quase fui AGREDIDO por um dos contratados. Claro, não foram todos. Mas infelizmente, a atitude de alguns já é o suficiente para manchar um serviço inteiro. Ah claro, não posso esquecer da ridícula arma de choques que alguns dos seguranças portavam, para ameaçar o público que esperava do lado de fora. Segundo uma das meninas da casa, era apenas um artifício para intimidar as pessoas, e segurar a situação. Justifica? Não. 
    Enfim, a organização por meio dos alunos de comunicação. A prévia foi linda, a divulgação fantástica, o alcance, inimaginável. Devido ao Facebook, uma festa que tinha como previsão um público pagante de mil pessoas, chegou na média de três ~ quatro. E aí, para tratar com o mesmo peso, eu pergunto: Justifica? Não. A Realize 1/2011, que tinha tudo para ser uma das melhores edições da história, deixou ir pelo ralo todo o seu sucesso no momento em que se vendeu pela ganância. Digo ganância um pouco no sentido figurado, já que em momento algum houve malícia ou má fé por parte do pessoal. Um grupo pequeno e completamente inexperiente, como reza a tradição da festa, que não soube parar quando devia. Estaria tudo muito bem se mais ingressos não tivessem sido vendidos na porta. Todos os veteranos entrariam, prioridade número um do evento (o que não ocorreu), todos com ingresso também entrariam, sem tumulto e apertos e, como toda festa boa, muita gente ficaria de fora. Faltou maturidade, faltou responsabilidade, faltou senso lógico.

Peço desculpas, porque é tudo o que me resta. Tudo o que pude fazer eu fiz, ou pelo menos tentei.