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30m²

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Arrisco-me a dizer que o tempo seja, talvez, a criação mais complexa feita por Deus. Penso isso, pois hoje olho para trás e vejo um turbilhão de transformações e uma vida intensa, amontoada de emoções e que se segue, constante. Há um ano atras, escrevia sobre anseios e medos, e concomitante à ansiedade por uma grande mudança, dizia um adeus marejado - de quem deseja a novidade com o coração apertado em se despedir. Há exatos doze meses, soltava a mão dos meus amigos, dando tchau e aprumando a vela, para seguir junto aos ventos do destino. Saí da segurança dos meus pais, marquei um ponto final e, comprometido com os meus objetivos, iniciei uma nova etapa. Enfim, o tempo passou e posso dizer que encerro amanhã meu primeiro ano em Brasília. Sei que a ausência será passageira, mas confesso que vou embora diferente. Além das minhas dezenas de roupas sujas, levo na minha bagagem as inúmeras lembranças destes últimos dez meses. Por aqui compreendi o que é começar ~e recomeçar, várias vezes~, fiz novas amizades e aprendi o real significado da palavra confiar. Mais do que a experiência de morar sozinho, ou de começar uma graduação, eu vivi Brasília. Vivi a #secaDF, andei pelas entrequadras, morri de tédio. Amei, chorei, perdoei, encontrei pessoas com gostos semelhantes aos meus, contornei diferenças. Bons tempos nunca foram tão bons, e o especial nunca fará tanta falta, mesmo num curto espaço de tempo. A despedida nem se fez e a saudade já está presente. Obrigado por fazerem parte disso e, por favor, estejam aqui na volta.

Do amor

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Ouvidos descompromissados e curiosos, assim podemos descrever o público alvo do grupo "Do Amor". Distante de qualquer rotulação, a banda nacional de um som demasiadamente peculiar, ganha espaço no cenário musical no ritmo de um embalo maroto. Originado pela fusão de músicos de peso, "Do Amor" pode ser considerado uma experiência que deu certo, e que perdurará - pelo menos, é o que desejo.

Enfim, para os que ainda não conhecem:

Birds singing on my shoulder

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Para saciar os amantes da boa música, Brooke Fraser, cantora neozelandesa e integrante da banda australiana Hillsong, lançará na próxima semana (12/10) seu terceiro CD solo. O álbum que leva o nome de 'Flags', quebra um regime de três anos da artista. Brooke, que teve seu último disco lançado no início de 2007, dizia se sentir frustrada com tamanho tempo em silêncio. Focada no intuito de compor novas canções, a vocalista do Hillsong, acompanhada de seu esposo, saiu de Sydney e foi para Los Angeles, onde ficou até terminar o trabalho.

Para aqueles que já conhecem Brooke Fraser deixo uma pitadinha do que Flags promete ser. E para os desconhecidos, a oportunidade de se apaixonar pelo embalo terapêutico que as melodias de Fraser conseguem causar.

Brasília continua linda...

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Se nem mesmo as delícias das minhas Minas Gerais conseguem me segurar por aqui, então só pode mesmo ser aguda essa minha 'quedinha' pela capital nacional. 
Sampa, Poa, Curitiba, são tantas as cidades que me atraem, mas apenas, somente Brasília me faz rendido. Feito criança, com os olhinhos brilhando, os pulmões cheios e a mente numa frenética realização, é Brasília que me faz suspirar - e nem me importo com o tal 'clima seco'.
Ah se lhes contasse quantos sonhos meus já moram por aquelas redondezas. Em minha última e recente ida a Brasília, a beira do Paranoá, me disseram: "... e você nem sabe se vai vir mesmo pra cá.", e não é que faz sentido? Confesso que junto a minha ânsia de me arriscar como candango, carrego também o risco da antecipação. Mas vamos combinar que sonhar é tão complexo quanto prazeroso. E se dessa vida já sou privado de tantos prazeres, é do de sonhar que não me limitarei. Além disso, existe lugar mais indicado para se arriscar do que Brasília? Uma cidade que nasceu da ousadia, levantada na incerteza, construída e povoada por aventureiros... qual outro local me seria indicado? E como é linda, como continua linda. Entre as construções, pelos sotaques que se misturam, desde as asas até as cidades satélites, corre um charme, uma peculiaridade 'cerradense' que só me torna seduzido. 
Mas enfim, enquanto não posso casar meu anseio com os ares brasilienses me deixo por aqui. Aquieto minha ansiedade na calmaria mineira, que tanto sentirei saudades. E assim vai, entre um pão-de-queijo e outro, um dia chega a hora de partir.