Indireta

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Que preguiça tenho eu. Preguiça de tudo o que me atrasa, me limita, me impede de andar. De hoje em diante, dessa água morna eu não bebo mais. Quero praticar o desapego e seguir o meu caminho, sem ter que parar de hora em hora para conferir a minha direção. Cansei dessa efemeridade inconstante na qual aposto as minhas fichas e firmo os meus pés no chão. Vou sair desse círculo e andar pra frente, sozinho ou acompanhado.