Eu protesto

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Como és, onde está o Salvador? Milhões clamam, meia dúzia grita. Inibido por deformações de um púlpito, embaçado pela fumaça de uma mesquinha religiosidade. Quem é esse ao qual canta minh'alma? Quem é Jesus, eu preciso saber. Cale-se igreja, permita que as pedras falem por nós, pois não mais conhecemos nosso Redentor. Que urrem as rochas trazendo de volta a imagem do Cristo cordeiro. Clamemos, vivamos, preguemos a cruz. Cruz onde sangue e dor se derramaram, para que nos prostremos frente a graça de um amor incondicional. Que junto aos joelhos ao chão caiam também os dedos apontados. Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor. Que os ditos crentes descubram o dom de amar, que enfim se convertam. Mas que amem tal como o grande Pastor, que veio para os doentes e não para os sãos, e assim amou a todos. Entendamos que não é preciso inventar um novo cristo, mas sim e por favor um novo Martinho.